MESMO NO MEIO MÉDICO OS CONCEITOS PODEM LEVAR A ALGUMAS
CONFUSÕES DE INTERPRETAÇÃO.
Na artério esclerose ou esclerose das artérias deve se considerar ao exame físico uma série de características muito individuais. A história de sensibilidade ao frio, com palidez ou cianose dos dedos está ligada a insuficiência arterial de diâmetro interno a princípio dentro do normal ou a luz do sangue no interior do vaso com passagem sanguínea ou fluida sem grandes alterações do diâmetro interno. Apesar de a insuficiência arterial poder ter como causa o estreitamento interno do vaso como eventual, não é o único fator que leva ao diagnóstico de Artério esclerose. Além do mais o estreitamento dos vasos podem ter outras causa diferentes da obstrução de placas de ateromas, como no caso da neuropatia diabética. Um grande número de mecanismos tem papel no desenvolvimento da neuropatia diabética, como os metabólicos, vasculares, auto-imunes, além de deficiências neuro-hormonais e fatores de crescimento. A maior parte das pessoas normais apresenta um resfriamento maior ou menor dos pés, na ausência de qualquer doença dos vasos sanguíneos ou dos nervos.
Os pés aquecem-se normalmente quando o corpo é aquecido o bastante para que haja um aumento da temperatura retal. Sintomas de isquemia nervosa ou muscular: a dor que se desenvolve nos músculos dos pés ou da panturrilha ao caminhar e desaparece com o repouso é chamada claudicação intermitente. Estado dos vasos periféricos: anote-se a presença ou ausência de pulso carotídeo, subclávio, braquial, femoral, poplíteo, dorsal do pé e tibial posterior. Na ausência de pulso palpável, a pele pode não mostrar sinais de distúrbios nutritivos. Isto indica que os vasos principais estão abertos à circulação abaixo do ponto de obstrução onde apresenta a artério esclerose. Sopros nos vasos periféricos: sons do tipo “detonação de uma pistola” são ouvidos sobre os grandes vasos quando a pressão diastólica é baixa e o débito sistólico elevado; ouve-se um sopro contínuo quando a pressão diastólica abaixo do ponto da artério esclerose é fraca. Palidez à elevação, e vermelhidão ou cianose (arroxeado) ao abaixamento: à elevação de 90º, o membro torna-se pálido, e às vezes branco. A extensão da palidez indica a extensão da insuficiência arterial devido à artério esclerose. Quando a parte é abaixada o fluxo sanguíneo aumenta temporariamente à posição horizontal. Se os minúsculos vasos da parte são continuamente lesados em vista da circulação inadequada, eles dilatam-se e, a princípio, ficam vermelhos. Graus diferentes de cianose desenvolvem-se gradativamente em vista do lento fluxo sanguíneo. Perturbações atróficas da pele e edema: a pele torna-se fina e atrofiada, é comum ligeiro edema com apagamento das rugas normais. Os pêlos desaparecem na área de artério esclerose. Se o paciente mantiver o membro abaixado para aliviar a dor, o edema pode se acentuar devido à alta pressão capilar (vasos bem finos) pela posição do membro associada com as lesões capilares provocadas pela isquemia.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia-Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
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2. Estado dos vasos periféricos: anote-se a presença ou ausência de pulso carotídeo, subclávio, braquial, femoral, poplíteo, dorsal do pé e tibial posterior...
3. Quando a parte é abaixada o fluxo sanguíneo aumenta temporariamente à posição horizontal...
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof.Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista,Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, T. R. Harrison, A.B., MD, MS, DSC – Professor of Medicine, The Medical College of the University of Alabama, Birmingham; Raymond D. Adams, B.A., MA, MD, MA – Bullard Professor of Neuropathology, Harvard Medical School, Boston; Ivan L. Bennett, Jr., A.B., MD – Baxley Professor of Pathology and Director of the Department of Pathology, Johns Hopkins University School of Medicine, Baltimore; William H. Resnik, PHB, MD – Clinical Professor of Medicine, Yale University School of Medicine, New Haven; George W. Thorn, MD, MA, LLD, SCD, Hersey Professor of the Theory and Practice of Physic, Harvard Medical School, Physician-in-Chief, Peter Bent Brigham Hospital, Boston; M. M. Wintrobe, BA, MD, BSC, PHD, DSC – Professor and Head, Department of Medicine, and Director, Laboratory for Study of Hereditary and Metabolic Disorders, University of Utah College of Medicine, Salt Lake City.
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